DETECÇÃO DE SETE PATÓGENOS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM MULHERES ATENDIDAS EM UM LABORATÓRIO PARTICULAR DE ARACAJU

DETECÇÃO DE SETE PATÓGENOS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM MULHERES ATENDIDAS EM UM LABORATÓRIO PARTICULAR DE ARACAJU

• Autor
• Juçara S Melo
• Co-autores
• Bianca VC Santos , Beatriz F Brito , Ryan FL Santos , Rafaela WF Santos
• Resumo

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  Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) é considerada um dos problemas de saúde pública mais comum, sendo adquiridas ou transmitidas através do contato sexual. São causadas por diferentes patógenos como bactérias, vírus, parasitas e fungos. Objetivo: Avaliar a prevalência de sete patógenos sexualmente transmissíveis em mulheres atendidas em um laboratório particular de Aracaju/SE. Metodologia: O estudo é do tipo descritivo e transversal, sendo analisados os resultados de sete patógenos: Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Trichomonas vaginalis (TV), Mycoplasma genitalium (MG), Mycoplasma hominis (MH), Ureaplasma urealyticum (UU) e Ureaplasma parvum (UP), através da metodologia de Reação de Cadeia Polimerase (PCR)-Multiplex em secreções vaginais, coletadas no período entre fevereiro à setembro de 2022. A análise dos dados foi realizada através do Microsoft Excel 2019. Resultados: No período de estudo, 2.887 mulheres realizaram a coleta de secreção vaginal, sendo que 38,2% (1.103/2.887) apresentaram positividade para pelo menos um dos sete patógenos analisados. Os casos positivos foram descritos quanto à presença de um ou mais patógenos, as infecções únicas foram encontradas em 81,6% (900/1.103) dos casos, infecções duplas em 15,2% (168/1.103), 2,8% (31/1.103) foram infecções triplas e houve 0,4% (4/1.103) casos de infecções com mais de três patógenos. A prevalência dos casos positivos em infecções únicas foram: UP com 78,7% (708/900), seguidos por UU com 10% (90/900), MH 9,2% (82/900), CT 1,2% (11/900), MG 0,5% (5/900), NG 0,2% (2/900) e TV 0,2% (2/900). Ao analisar as infecções mistas (duplas e/ou triplas), a associação entre UP e MH foi a mais prevalente, com 49,7% (101/203) dos casos. Conclusão: Assim, foi observado uma alta prevalência de patógenos sexualmente transmissíveis nas mulheres, sendo o UP o patógeno mais prevalente. Além da presença das infecções únicas, também foram identificadas as infecções mistas.

   

• Palavras-chave
• Infecções sexualmente transmissíveis, Microbiota, PCR.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Epidemiologia e Educação em Saúde

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